Carlos Tavares da Silva

Carlos Tavares da Silva dirigiu o Centro de Estudos Arqueológicos do MAEDS, museu de que foi fundador. Tem exercido funções docentes, no domínio da Pré-história, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Universidade Aberta e Instituto Universitário Ortega y Gasset (Madrid). É colaborador do Centro de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e tem integrado júris de mestrado e doutoramento nesta faculdade e na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Preside à Comissão Científica da Jazida de Tróia. Dirigiu as Unidades de Arqueologia do Gabinete da Área de Sines e do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. É membro da Academia Portuguesa da História e da União Internacional das Ciências Pré e Proto-históricas. Tem integrado comissões organizadoras e/ou científicas de simpósios e congressos, alguns de âmbito internacional como a I Mesa Redonda Luso-Espanhola sobre a Pré e a Proto-história do Sudoeste Peninsular (1985), o I Congresso Mediterrânico de Etnologia Histórica (1991), o Colóquio Internacional “O Neolítico Atlântico e as Orixes do Megalitismo” (1996), o 6th Annual Meeting European Association of Archaeologists (2000), Simpósio Internacional sobre a Produção e Comércio de Preparados Piscícolas Durante a Proto-história e a Época Romana no Ocidente da Península Ibérica (2004), VI Congresso Internacional de Estudos Fenícios e Púnicos (2005), XV Congresso da União Internacional das Ciências Pré e Proto-históricas (2006). Foi delegado da Junta Nacional de Educação; membro das Comissões Instaladora e Científica e do Conselho Geral do Parque Natural da Arrábida, do Conselho Geral da Reserva Natural do Estuário do Sado, da Comissão Organizadora e da Secção de Arqueologia do Conselho Consultivo do Instituto Português do Património Cultural (IPPC). Foi distinguido com o Prémio Gulbenkian – Arqueologia, 2004 e com a Medalha de Honra da Cidade de Setúbal (actividades culturais). Tem proferido numerosas conferências e organizado seminários. No domínio do Associativismo Cultural, salienta-se a co-fundação do Círculo Cultural de Setúbal e a actividade desenvolvida na Universidade Popular Bento de Jesus Caraça. É autor de vasta obra publicada, de que se destacam os livros: “Pré-história da Área de Sines”, 1981 (com Joaquina Soares); “Arqueologia da Arrábida”, 1986 (com Joaquina Soares); “Pré-história de Portugal”, 1993 (com Armando Coelho da Silva e Luís Raposo); “Ilha do Pessegueiro. Porto Romano da Costa Alentejana”, 1993 (com Joaquina Soares); “Património Arqueológico do Distrito de Setúbal. Subsídios para uma Carta Arqueológica”, 1993 (com C. J. Ferreira, F. S. Lourenço e P. de Sousa); “Les Amphores du Sado (Portugal)”, 1996 (com Françoise Mayet e Anne Schmitt); “L’Atellier d’Amphores de Pinheiro (Portugal)”, 1998 (com Françoise Mayet); “L’Établissement Phénicien d’Abul (Portugal)”, 2000 (com Françoise Mayet); “L’Atellier d’Amphores d’Abul (Portugal)”, 2002 (com Françoise Mayet); “Abul: Fenícios e Romanos no Vale do Sado”, 2005 (com Françoise Mayet); “Territórios da Pré-história em Portugal: Setúbal e Alentejo Litoral”, 2006 (com Joaquina Soares); “Olaria Romana do Pinheiro”, 2009 (com Françoise Mayet). É co-director da revista “Setúbal Arqueológica”.

 

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